A sucessão dos bens de uma pessoa para os seus herdeiros é algo que inevitavelmente tende a acontecer, e na maioria das vezes o processo torna-se complicado, caro e traumático, dependendo da estrutura familiar e da organização dos bens que serão partilhados.
Neste contexto, o planejamento sucessório, ganha importante papel, uma vez que seu objetivo principal é justamente a resolução de uma série de questões ainda em vida. Ao planejar a sucessão, você se certifica que a partilha do patrimônio será da maneira que você pretendeu, o que, por sua vez, pode ajudar com que o patrimônio familiar se mantenha de maneira mais fácil para os seus herdeiros.
O planejamento faz com que a sucessão dos bens também ocorra de maneira mais rápida, prevenindo litígios familiares e outros mal-estares que podem ocorrer na sucessão.
Uma maneira eficiente de realizar o planejamento sucessório é através de uma Holding Familiar. To hold, em inglês, traduz-se por segurar, deter, sustentar.
A Holding constitui-se numa empresa que detém todo o patrimônio da família. Ou seja, os bens da família – que podem ser constituídos por móveis, imóveis, participação societária, investimentos financeiros, etc. – são aportados para uma sociedade (Holding), onde pais e filhos tornam-se sócios, passando a serem titulares de quotas ou ações.
Tendo em vista que os bens são da empresa, a transferência dos bens fica assegurada entre os seus sócios, reduzindo o pagamento de impostos após o falecimento. Seu objetivo é, basicamente, de facilitar a gestão destes bens e gerar benefícios fiscais e sucessórios.
Ou seja, ela existe para oferecer menores custos de sucessão convencional (por inventário) além de, através da implementação de um bom planejamento fiscal, reduzir de forma lícita e legítima a carga tributária da empresa e dos sócios.